Na edição do dia 11/08, às 17 horas (https://bit.ly/2Xz2kCI), o Desembolha, projeto de extensão do grupo GeMinIS e do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da UFSCar, promove uma conversa sobre experiências de reinvenção do jornalismo, a partir das periferias urbanas.
Se por um lado as democracias do mundo se vêem ameaçadas pela desinformação de massa, surgem novos sujeitos coletivos, que buscam cria formas de reportar o que a acontece ao rés-do-chão da vida, dos milhões que vivem e trabalham sob a sombra da maciça concentração de poder, da qual fazem parte as corporações de comunicação.
Ronaldo Matos, fundador do Desenrola E Não Me Enrola, e Thiago Borges, criador do Periferia em Movimento, dois coletivos de jornalismo surgidos nas bordas da cidade de São Paulo – no Jardim Ângela e no Grajaú -são protagonistas de experiências já consolidadas desta reinvenção. Espaços de produção de notícias a patir do território, e também de articulação de projetos, como o Você Repórter por um dia, que o Desenrola desenvolve com uma rede de escolas, ou o jornal impresso Embarque no Direto, distribuído no transporte público da Zona Sul, e feito pelo coletivo Historiorama, em parceria com o jovens comunicadores da região, e editado por Thiago, que se divide entre este projeto e o Periferia em Movimento.
Em 2019, Desenrola, Periferia em Movimento, Historiorama, Preto Império e Alma Preta se associaram para criar a plataforma InfoTerritório, um dos 30 projetos vencedores, na América Latina, do Desafio da Inovação da Google News Iniciative.
Mara Rovida, professora da Pós-Graduação em Comunicação e Cultura a Universidade de Sorocaba (UNISO), acaba de lançar Jornalismo da Periferias, estudando as formas de trabalho deste novo jornalismo.
O Desembolha é um projeto de extensão que busca as conexões entre pesquisa universitária, mobilização social e experiências inovadoras de comunicação.
Desembolhar: conjugação universitária imperativa.