E o troféu de filme feminista mais bosta de todos vai para…
Vamos deixar claro do começo: nós amamos a Noémie Merlant, certo? Certo.
Isto posto, vamos a este #alertaporcaria As Mulheres na Sacada, dirigido pela fofa, inclusive com ajuda da Céline Sciamma, diretora de Retrato de Uma Jovem em Chamas, #alertafilmão que Noémie explodiu pro mundo.
Começando pelo título, o filme é sobre 3 amigas (uma delas a própria diretora) que vivem juntas e adoram ficar na sacada do apartamento por causa do calor infernal do verão e principalmente porque elas ficam olhando pro vizinho gato do prédio da frente que fica andando pelado pelo apartamento.
Depois que elas conseguem conhecer o fotógrafo Magnani (o bonitão Lucas Bravo de Emily Em Paris), o filme esquece totalmente da sacada do título, pra você ver como o roteiro é perdido.
Bom, lá vão as 3 dar em cima do cara que vive numa casa/ estúdio fotográfico, cheio de fotos de mulheres lindas pelas paredes. Uma delas, a mais “alternativa” errada, Ruby, que é cam girl, se ejoga bem pro cara que passa a noite com ele, depois de mostrar os peitos, falar que não se importa em fazer nus e tudo mais.
O problema é que ela não volta pra casa e quando as 2 outras amigas a encontram no outro dia, ela matou o cara.
No apartamento do fotógrafo tinha um mezanino onde ela disse que ele ia fotografá-la mas que ele começou a importuná-la sexualmente e ela pra se defender, o jogou lea de cima e ele ficou empalado em um tripé. A única coisa interessante do filme, a imagem do cara de bunda de fora com um pedaço de ferro atravessando a barriga.
O resto do filme é um sem número de sequências ruins das 3 amigas tentando se livrar do corpo, apagar marcas do assassinato e conversar sobre como homens são escrotos e mulheres sofrem em suas mãos. O que elas estnao certas em falar mas, na minha opinião, não do jeito rasteiro e óbvio e simplório como todo o discurso feminista é empregado no filme.
Tem amiga que está grávida e não conta pro companheiro, resolve abrotar e faz exames com um médico bizarro que enquanto faz ultrasom fica passando a mão na perna dela.
Tem muita mulher andando de peito de fora pelas ruas em cenas tão mal filmadas que comerciais da USTOP dos anos 1970 aqui no Brasil eram melhores.
Só faltou cenas das mulheres queimando sutiãs.
Tem a amiga escritora que não sabe o que escrever e que vie fantasmas.
Na verdade ela só vê fantasmas de homens abusivos que foram mortos por suas companheiras.
E quando conversa com eles ela faz um discurso que parece que ela estea numa novela de eepoca das 6 da tarde da Globo, onde a heroínas dos anos 1950 promete vingar todas as mulheres do mundo que foram abusadas e não conseguiram se defender. Só faltou ela se enrolar na cortina do E O Vento Levou.
No comecinho do filme eu pensei: se o Almodóvar fosse um diretor medíocre talvez tivesse dirigido esse filme em 1972. Mas depois eu mesmo me puni por ter pensado um absurdo desses.
Merlant não sabe o que fazer com o filme. Assim ela atira pra tudo quando é lado, pra comédia, pro drama politizado, pro horror, pro filme de fantasma, pro filme do cadáver escondido e assim vai que a lista é grande.
O pior é que ela não certo nenhum alvo e olha que ela estava cercada de gente bem boa ao fazer esse filme.
E mais uma vez eu pergunto: até quando as pessoas vão dirigir filmes sem saber o que estão fazendo?
Como diz um querido, vamos estudar gente.
Que vergonha.
Nota: dó.
NOTA: 1/2