Depois de ontem ter falado do filme onde o Pierce Brosnan vive um veterano irlandês da Segunda Guerra foge do asilo para comemorar os 75 anos do Dia D na França, hoje vou falar da versão mais realista do filme.
The Rifle Man pintou a história com tintas mais fantasiosas e aqui em The Great Escaper, o veterano é vivido por um Michael Cane incrível como sempre, numa versão mais “realista” da história do herói de guerra que 75 anos depois virou herói pop ao fugir de seu país sem um centavo, chegar na França para as comemorações e viver para contar a história.
E este é o derradeiro filme da diva Glenda Jackson, que faz a esposa do veterano que guarda seu segredo e aguardo na casa de repouso onde moram, sua volta.
O legal deste filme, além de ser tão melancólia quanto o outro, é ver a química entre Glenda e Cane, 2 monstros da dramaturgia britânica nos mostrando que a idade só os deixa melhor e melhor.
O resumo sobre esses 2 filmes é: pra que fazer mais de um filme sobre exatamente a mesma história e lançar ambos ao mesmo tempo?
Não sconsigo entender uma indústria que não tem diálogo, que não conhece o seu “concorrente”, principalmente a indústria do cinema irlandês, se é que podemos chamar de indústria, não sendo crítico, mas uma das cinematografias mais bacanas pra mim, cheia de filmes fofos e outros tantos bem radicais e violentos.
E viva a eterna Glenda Jackson.
NOTA: