Sangue e Ouro é um faoreste de guerra alemão da Netflix bem bom.
Explico.
O filme se passa durante a Segunda Guerra Mundial onde os nazistas perseguem e tentam matar um oficial que foge, deserta, do exército alemão.
E claro, desertor tem que ser morto, sempre.
Só que no caso ele consegue sobreviver ao próprio enforcamento, com a ajuda de uma mulher que trata de seus ferimentos e em troca é ajudada pelo próprio ao abuso dos mesmos nazistas que queriam matá-lo.
E tudo isso numa cidadezinha no meio do nada onde, diz a lenda, uma fortuna em barras de ouro (oi, Silvio Santos) foi escondida quando o ex prefeito judeu foi preso e levado com sua família aos campos de extermínio.
Sangue e Ouro seria só mais um filme de ação de guerra onde os nazistas são os maiores filhos das putas se não fosse pelo talento e criatividade do ótimo diretor Peter Thorwarth (do ótimo Blood Red Sky) que resolveu contar seu filme como se fosse um faroeste.
MAs não com referências longínquas (como Leone e Peckinpah) e sim com enquadramentos, fotografia e principalmente com a criação de seus personagens como personagens do velho oeste: o herói sofrido, o malvado “xerife”, o bunda mole vira casaca sem moral e por aí vai.
Sangue e Ouro é um filme cheio de ambos e neste caso, quanto mais melhor.
E valeu Ary França pela dica valiosa.
NOTA: