Ontme falei de um italiano muito bom, hoje falo de um italiano muito mais ou menos.
O Jantar Perfeito é uma comédia romântica até que bonitinha, com umas ideias boas mas que falha quase que miseravelmente na execução.
E eu tenho certeza que falha por falta de dinheiro.
O filme que tá na HBO conta a história de Carmine, um funcionário de um mafioso napolitano bem do mal, classicão, que é mandado pra Roma abrir um restaurante que vai servir para lavar dinheiro.
Só que o restaurante é um lugar bacana que fica em um local também bacana e que antes foi o restaurante dos sonhos de uma chef, Consuelo, e que quando abriu foi considerado uma das promessas da cidade, assim como Consuelo era uma das mais promissoras novas chefs da Itália.
Tudo deu tão errado que hoje Carmine vende, em seu novo restaurante, comida congelada, sem que seus clientes saibam.
Ele compra a comida pronta no supermercado, tudo congelado e da pior qualidade e vende como se fosse produzida lá mesmo.
Só que Consuelo um dia vai lá e briga com Carmine por isso, dizendo que ele está acabando com suas lembranças.
Os 2 vão brigando e se aproximando cada vez mais até que ele tem a ideia de abrir um restaurante de verdade com a chef, o que poderia fazer com que ele ganhasse dinheiro de forma legal além dele perceber que cozinhar sempre foi seu sonho.
Sim, é enrolado e forçado mas a história besta acaba funcionando e o casal vai acontecendo.
Até que o monstro, a bruxa, o vilão, o mafioso cruel volta à história e descobre que o restaurante lavanderia vem perdendo dinheiro todo mês.
Muito dinheiro.
E vem perdendo porque o agora restaurante bacana vai indo muito bem com clientes e críticos.
Adoro escrever essa próxima frase: bom, é uma comédia romântica e a gente meio que sabe como tudo vai terminar.
Só que O Jantar Perfeito, apesar de ser óbvio e bobo, tem umas surpresinhas para o espectador e só por isso ganhou meu coração gourmand.
NOTA: