Em Algum Lugar do Queens o ótimo Ray Romano decidiu contar uma história de amor em sua estreia como diretor de filmes.
E deu certo.
Romano faz o pai de uma família muito italiano onde o filho calado, na dele, mas um belo jogador de basquete, primeiro começa a namorar uma garota que é o seu oposto e depois consegue participar de uma peneira daquelas típicas dos EUA onde um olheiro descobre os talentos em jogos nas escolas e indica esses novos atletas a Universidades que lhes dão bolsa de estudos.
Só que no meio dessa história toda a gente conhece o resto da família italiana super unida que todo domingo come na casa da avó (igual a minha) onde vão os irmãos, seus filhos, suas esposas e onde todo mundo fala muito e briga e ri em volta da mesa cheia de comida.
A gente vê também o desabrochar do filho/atleta por causa da namorada mais esperta que ele, apesar de terem a mesma idade.
O que acontece com todo mundo, já que a mulher amadurece muito antes que o homem.
E a gente vê o quanto os conceitos de família, de amor, de ajuda, de companheirismo são mostrados de uma forma totalmente peculiar neste filme.
No dia dos namorados eu escolhi um filme diferente pra um tema tão recorrente.
Aqui a história é bem dirigida, bem escrita, um pouco hermética demais, já que a família é tão extrema, o que assusta até o mais italiano, mas a ideia de amor em geral aqui é ótima e abre uma possibilidade de comemorar o dia dos namorados de outras formas que não só a super convencional.
NOTA: