Obviamente você que lê aqui sabe a quantidade meio ridícula de filmes que eu assisto e de como é difícil um filme tirar meu chão, motivo pelo qual tem tão pouco #alertafilmão no ano.
Mais difícil ainda é eu assistir um filme com uma ideia totalmente nova e Reality ganha o selo #alertafilmão não só pelos motivos listados acima mas também porque vemos a nossa musa Sidney Sweeney em um papel que eu nunca imaginaria tão cedo.
Reality tem seu roteiro criado a partir de transcritos de um caso do FBI.
Calma. Não só o filme é baseado em uma história real, mas os diálogos, as ações, as tossidas foram todas tiradas da gravação do que aconteceu na vida real em uma ação onde agentes do FBI chegam na casa da oficial do exército americano Reality Winner (nome real dela, “vencedora da realidade”) com vários documentos de busca e apreensão para entrarem em sua casa atrás de documentos que ela talvez tenha “roubado” de seu trabalho, de seus computadores totalmente confidenciais.
Reality Winner, só pra já contar o final do filme que é do conhecimento geral, foi presa, condenada e por causa de seu roubo o ex presidente Trump demitiu o então chefe do FBI, que aliás é a primeira sequência do filme, que Reality assiste na televisão.
A partir daí o filme, como eu disse, acontece a partir dos transcritos da chegada dos agentes do FBI na casa de Reality e como aos poucos eles vão conseguindo a confissão do que ela roubou, de como ela roubou e do que ela fez com os documentos confidenciais.
Essa ideia em si já me conquistou.
A diretora Tina Satter primeiro escreveu uma peça de teatro a partir dessa ideia e depois do sucesso conseguiu que a HBO produzisse esse filme.
Colocar Sidney Sweeney em um papel tão radicalmente oposto ao que o público está acostumado foi talvez o tiro mais certo não só da produção mas também na carreira da diva, já que ela está na mídia por causa de uma comédia romântica que estrela junto ao bonitão Glen Powell que terminou sue noivado por ter se envolvido amorosamente com Sidney.
Quer mais Hollywood que isso?
E quer menos Hollywood que um filme que se passa praticamente em um só local, com um roteiro totalmente transcrito da vida real com personagens quase patetas, os agentes do FBI, que não são nada parecidos com o povo fodão que a gente vê em filmes.
Tudo só melhora com Reality. Sorte a nossa.
NOTA: 1/2