Acabei de assistir esse filme e a primeira questão que me veio foi: como é que a fudida da Florence Pugh tá nesse filme?
Coooomo, 100or!????!
Depois de 3 segundos de berros eu lembrei que ela é a namorada do Zach Braff, diretor do filme.
E tudo se explica, não dá pra dizer não pro conje.
A Good Person não é um filme ruim em si.
Mas tem tanta coisa errada no filme, tanta cena porcaria, tanta explicação besta, tanta personagem perdida que eu não consegui me conectar com as 2 horas da história de Allison (Florence) que indo de carro para a prova de seu vestido de noiva, causa um acidente por causa do celular (jura?!) e acabam morrendo sua cunhada e cunhado.
Claro que isso causa um auê horroroso com Allison no hospital, casamento cancelado, ela termina com o noivo e “vira” viciada em oxi, a heroína em pílulas.
Daí pra frente é um shit show, como eles dizem, uma sequência horrorosa de situações onde a ex-fofa Allison fica brigando com sua mãe também doidona (vivida pela musa Molly Shannon), vai pra rua atrás de drogas sem ter 1 centavo no bolso, tenta dar o truque em amigas, em bares, em ex colegas de colégio que ela sempre desprezou e daí pra baixo.
Até que ela resolve ir ao Narcóticos Anônimos e lá encontra, por acaso (??), seu ex-sogro com quem ela não se dava bem, que odiava seu ex-noivo e que também é ex-dependente (um preguiçoso Morgan Freeman que não se esforça em cena alguma).
Até agora não entendi quem é a pessoa boa do título, talvez o produtor executivo que conseguiu dinheiro pra que esse filme de 2 horas que duraram umas 4h30 fosse realizado.
Porque ninguém no filme merece esse adjetivo, todo mundo é meio do mal, na verdade todo mundo é normal, como pessoas do dia a dia mesmo, que são legais e não são e tudo certo.
Mas o diretor Braff mais uma vez tenta nos enfiar goela abaixo um monte de ideias sem muito embasamento que acabam não tendo muito sentido.
No final tudo se resolve, de uma forma ou de outra mas mesmo assim eu achei que o final foi um pouco “apelativo” demais, pra ser sincero.
O draminha da drogadinha ficou no meio do caminho, já que não é nem um dramão e nem ela é a drogadona culpada que deveria ser a partir do roteiro e de toda culpa que ela sente e que fazem com que ela sinta.
Não foi dessa vez, Zach, espero você de volta em suas roupas médicas fazendo careta e Florence, me liga pra eu te dar umas dicas de como escolher filme bom.
Mentira, você sabe escolher filme bom, entendi que não deu pra falar não pro namo mesmo.
NOTA: 1/2