Sabe do que eu sinto falta nesses remakes/continuações/caça níqueis dos clássicos de horror?
Horror.
A gente tá sofrendo hoje em dia do exagero de historinha e pior, do exagero de historinha “pertinente”.
Hoje em dia todo roteiro tem que ter todas as “pautas relevantes para uma melhor sociedade em 2022”.
Mas numa continuação do Massacre da Serra Elétrica, ainda mais com o sub título O Retorno do Leatherface, eu caguei pra papo de gentrificação.
Eu quero sabe, tripa aparecendo, intestino sendo arrancado e usado pra enforcar idiota.
Eu quero cabeça arrancada, olho furado, perna cortada.
Eu quero sangue jorrando na tela, personagem tosco se afogando em rio de sangue e mais sangue, sem parar.
Este filme orquestrado pelo espanhol Fede Alvarez tem quase tudo isso.
Mas é pouco. Quero mais.
Não quero ver hipster, não quer vero neon, não quero ouvir musiquinha eletrônica, nem que seja pra ajudar contar historinha.
Até porque o que interessa de história a gente já conhece.
Esse novo petardo do Leatherface não é só porcaria, ainda rende umas imagens lindas como o campo de girassóis secos, a imagem da mãe sentada em meio a flores e os rostos arrancados, ah como eu amo os rostos arrancados.
MAs veja bem,o filme tem o Moe Dunford, o viking irlandês que a gente tanto ama. Só por isso já é imperdível.
NOTA: 1/2