Eu só assisti Quanto Vale?, o novo dramão da Netflix, por causa do Michael Keaton que é daqueles atores que se fizer um vídeo de 5 horas lendo a lista telefônica de 1980 eu assisto.
Michael Keaton, inclusive, melhor Batman do universo.
Bom, Quanto Vale? é o típico filme de Hollywood onde meia dúzia de advogados (sem alma, claro), decidem o que será da vida de milhares de pessoas.
Neste caso, são os milhares de familiares dos mortos na queda do World Trade Center, no 11 de setembro.
Michael Keaton é o advogado escolhido pelo governo federal para “cuidar” do fundo de recompensa a essas famílias.
Mas claro que nada é fácil assim.
Ele precisa primeiro que a maioria das famílias estejam de acordo e não processem o governo e depois, precisa chegar a um número, a um valor a ser pago por cada morto.
O quanto vale do título é isso, quanto vale a vida dessas pessoas que por acaso estavam no lugar errado na hora errada.
E quanto vale a vida de cada bombeiro, socorrista, policial que prá lá foram salvar as pessoas e que lá também morreram.
E pior, o governo se recusa a pagar quem não morreu lá na hora mas que morreu dias depois em casa.
Muito trash.
Esse filme é daqueles de escritório, cheio de reuniões chatas, de lenga lenga, de milionários sendo escrotos, o tipo de filme que eu não gosto, chato, sem graça, apesar de 2 grades atores principais, o Keaton e o Stanley Tucci, que na verdade faz o cara que tem a ideia pra resolver o problema todo e claro, o advogado rouba na cara dura e se apropria da narrativa.
(hehehehehe escrevi narrativa de propósito só porque virou papagaiada neo liberal)
E o pior, como isso tudo é baseado em uma história real, com personagens reais, eles tentam santificar o advogado do Michael Keaton como sendo o salvador da pátria, o que teve uma ideia genial para que todos entrem e ganhem o seu dinheirinho.
Foi uma grana boa, claro, mas obviamente que se o governo pagou, poderia ter sido 10 vezes mais.
P.S.: essa foto da Amy Ryan no poster foi só por cota feminina mesmo, bem cara de pau, porque não tem personagem feminina relevante no filme, mais uma vergonha.
NOTA: