Slalom é mais um filme francês que esteve na lista de Cannes 2020, a edição sem competição mas que deu selos de “qualidade” a vários filmes.
A grande maioria deles bem meia boca.
E nenhum deles genial, como esperamos do grande festival de cinema.
Slalom é um drama sobre abuso sexual no mundo dos esportes, neste caso, numa equipe de Slalom, aquela corrida de esquis na neve onde se desviam de bandeiras/obstáculos.
Lyz (a impressionante Noée Abita) é uma garota de 15 anos de idade que tem tudo para se dar bem na equipe francesa, mas ela é um pouco indisciplinada demais, principalmente desde que mora no alojamento junto com outros esportistas não muito mais velhos que ela.
À medida que ela vai se destacando na equipe e piorando nos estudos, seu treinador Fred (o sempre ótimo Jérémie Renier) logo faz uma proposta para que Lyz more em sua casa, já que sua companheira também está na equipe de slalom.
Só que as intenções de Fred não são as mais “puras” e ele começa bem devagarzinho a abusar de Lyz, fazendo uma massagem onde não precisa, olhando para ela não como olha para as outras atletas, mexendo com a cabeça da adolescente que, como deixa bem claro o roteiro, na falta de uma figura paterna, confunde as coisas e cai nas garras perversas de Fred.
Sob a batuta competente de Charlène Favier, Slalom nos leva bem de perto pela confusão de sentimentos que Lyz vai passando, das pressão físicas às emocionais, para tentar chegar à final do campeonato nacional com o mínimo de integridade possível, apesar de todos os pesares.
NOTA:
Resenha de 30 segundos ou menos:
Trailer: