O golpe da Boy Band: A História de Lou Pearlman é um filme bem punkzinho que a Claire me indicou pra assistir e eu coloco no final da resenha pra ser visto inteiro.
O documentário é meio que um filme de utilidade pública, que é o que mais precisamos nos dias de hoje, avisos sobre coisas ruins e erradas para que não as experimentemos.
Eu aqui no blog tenho o #alertaporcaria que é uma hashtag de utilidade pública, sobre filmes que só fazem mal para quem os assiste, no mínimo perdendo o tempo da obra quando poderíamos estar, sei lá, dormindo até.
Sempre que penso em golpes eu penso que eles são tão antigos quanto a história da humanidade.
Mudam os tempos, o povo evolui e os golpistas truqueiros continuam, só se aperfeiçoando.
Também digo que se esses pseudo gênios do crime usassem sua genialidade para o bem, o mundo seria bem diferente.
O Lou Pearlman do título foi o “dono” de várias boy bands, entre as quais duas das maiores de todos os tempos, The Backstreet Boys e N’Sync.
Esse cara era considerado gênio da música por ter criado essas histórias do nada, com moleques talentosos mas com sua mão também talentosa que conseguia colocar juntos 6 cantores e transformá-los em ídolos adolescentes.
E em máquinas de ganhar dinheiro, claro.
O que esses artistas não sabiam, nem suas famílias que cuidavam deles, era que Pearlman tinha um esquema bizarro de ganhar dinheiro e outro esquema mais bizarro ainda de não gastar nada do que ele ganhava, mas sim gastar dinheiro de seus empresariados.
Por exemplo.
Sabe quando a gente vê que artista voa de jatinho comendo caviar e tomando Don Perignon raro com 20 amigos a tira colo?
Tudo isso tem um gasto não cai do céu.
Pearlman dizia que era presente para os meninos mas descontava todo o gasto de seus cachês.
E daí pra baixo.
O documentário é produzido pelo ex N’Sync Lance Bass que dá muita entrevista durante o filme e conta exatamente como ele e sua família ficaram chocado ao saber o quanto Pearlman roubava não só deles, mas de todos os outros membros da banda.
O mais doido é o óbvio: os golpes do empresário eram tão na cara de pau que ninguém acreditava que fossem golpes na verdade.
Além de tudo ser tão bem orquestrado, a tal da genialidade de Pearlman fazia com que tudo parecesse absolutamente legal e o pior, lucrativo para todo mundo.
O filme é impressionante, de cair o queixo.
E nessa época de tanta mini série sobre golpes e bandidos e esquemas só que sempre com 6, 7 episódios de 1 hora, assistir um filme sucinto, direto e reto, é um alento.
NOTA: 1/2
Resenha em 30 segundos ou menos:
Filme: