Mês de Halloween, tinha planejado só postar horror, mas em semana de entrega de edital preciso postar uns filmes vistos um tempinho atrás.
O grego Cosmic Candy eu vi no Fantasia, o festival canadense que aconteceu em agosto e de onde ainda tenho mais uma meia dúzia de filmes que não postei.
Cosmic Candy não é horror, é uma fantasia bem doidinha, talvez um drama fantástico, com um pé inteiro na comédia sem graça, o que deixa o filme mais estranho ainda.
O filme conta a história de Anna, uma mulher bem gente boa, fofa, que trabalha em um super mercado e vive em um mundo totalmente particular.
Ela é viciada em Cosmic Candy, um doce parecido com o nosso Dip’n’Lik.
Ela praticamente compra todo o estoque que chega no supermercado e em seu apartamento ela tem armários cheios dessas caixas.
Até que a filha do seu vizinho (que sumiu totalmente) meio que adota Anna como sua cuidadora, encontra as caixas de Cosmic Candy e quase tem um treco de tanto doce que ela consome de uma vez.
O mundinho particular de Anna é virado de cabeça pra baixo.
Seu pseudo namorado, um outro doido que trabalha com ela no supermercado, pira ao mesmo tempo que a menina aparece e é mandado embora.
Anna tem q lidar com o cara e a menina, para que não atrapalhem demais sua vida de viagens e pirações.
Cosmic Candy é como sua Anna fofo e doidinho.
Se não fosse pelo “doidinho”, o filme de estreia da diretora Rinio Dragasaki seria só mais uma quase comédia romântica.
Mas para nossa sorte, o filme caminha por essa estrada fantástica, de sonho e desejo de uma vida mais interessante do que a gente normalmente tem de acordar, trabalhar, comer, dormir.
Anna é aquela mulher que comendo seu doce ou não, tenta sair do usual e se possível, leva com ela quem está por perto.
NOTA: