Nós últimos anos eu tenho perdido muito a vontade de assistir filme muito trash, filme Z mesmo, apesar de sentir falta do gore e da tosqueira.
Curse of the Blind Death apareceu para me tirar um pouco dessa quarentena de tosquice e serviu pra me lembrar o quanto o povo se perde nesses filmes.
A premissa é ótima dessa pérola italiana, com uma dublagem em inglês bem engraçada, parece dublagem de pornochanchada brasileira dos anos 1970.
No século XIV, cavaleiros templários adoradores do diabo são presos no momento que sacrificariam um recém nascido a seu amo e senhor.
Eles não só são queimados na fogueira como logo antes, são cegados para que não enxerguem na eternidade.
Mas eles eram poderosos, jogam uma maldição e prometeram voltar e tocar o puteiro de novo.
Corta para séculos depois, o apocalipse acabou com a terra, ao que parece, pai e filha estão em uma floresta tentando fugir e sobreviver sabe-se lá de quem e são salvos por uns caras que os levam a um tipo de acampamento em um lugar que nos é familiar.
Sim, meus amigos, nas ruínas de onde séculos antes os templários bla bla bla
Quando a gente menos espera (mentira, a gente espera), pai e filha são drogados, apagam e acordam para saber que ela vai ser preparada para os ceguinhos dos infernos.
Sinceramente, eu acho a história toda muito legal, templários demonistas, recém nascido de oferenda, homens queimados em fogueiras, povo voltando séculos depois.
Só não entendo pra que tentar inventar demais e colocar pós apocalipse, encher de personagem que não serve pra nada e o pior, ter uma direção de fotografia horrorosa, em um filme que tem muito gore, muito sangue e muito desgraceira boa e que acaba sendo eclipsado por seus próprios defeitos.
Uma pena.
NOTA: