De vez em quando eu assisto uns filme porcarias, tipo esse Project Power, que eu faço questão de escrever textão detonando, tirando sarrro.
Geralmente essa vontade bate forte a hora que termina o filme e eu penso “que porcaria é essa?” ou o mais comum nos últimos anos “quem foi a besta na Netflix que deu dinheiro pra esse filme ser produzido?”.
Project Power é o filme que se encaixa na segunda opção.
E pra um filme desses eu fico me segurando para fazer piada com o óbvio mas desde ontem a noite quando assisti, fico pensando a mesma coisa: Project Power peca exatamente pelo que prega.O filme conta a história de um super produtor de droga do mal (Rodrigo Santoro, quem diria, e bem pra caramba no filme, quem diria 2) que entrega na primeira cena quantidades generosas dessa pílula malucona para traficantezinhos de New Orleans de graça, dizendo que eles podem ganhar muito dinheiro com as vendas.
A tal droga bate na hora que alguém a toma dando poderes super humanos pra pessoa, sempre o mesmo todas as vezes, por exatos 5 minutos.
Tem gente que vira o tocha humano, tem gente que cria um escudo protetor em seu corpo, tem gente obviamente que fica super forte, e daí por diante.Daí o filme gira em torno de uma menina traficante que vende pra ganhar dinheiro pra mãe doente: ah que fofa, traficante consciente, com um final nobre, vende droga que pode te explodir mas é pra comprar remédio pra mãe.
Essa menina vai de encontro a um cara que procura a sua filha que foi sequestrada pelo Santoro porque ela… Não vou contar, é muito bobagem.
E lá se vão 2 horas do pior roteiro dirigido pela pior dupla de diretores disponível no mercado americano. Tadinhos, difícil encontrar diretor bom em Hollywood, né?
Última coisa sobre o filme.
Sobre o elenco na verdade.
A menina traficante é vivida pela ótima Dominick Fishback que estreou o filmão O Ódio que Você Semeia, 2 anos atrás. E no meu texto eu desejei que mais e mais filmes viessem pra ela.
Desculpe Dominick, juro que não era exatamente esse tipo de filme que eu te desejei.
Pra terminar, a crítica óbvia é que em um filme sobre uma droga que te dá super poderes por 5 minutos, faltou todo mundo envolvido no filme tomar essa pílula, inclusive o próprio filme em si, que não tem nem 5 minutos de nada relevante e interessante.
Alguém tem 1 quartinho aí pra dar pra esse povo?
NOTA: