Mais um suspense, agora espanhol, em cartaz no Fantaspoa, mais um filme bom.
O Bando é o longa que nasceu de um curta metragem com o mesmo título e fez a transição certinha para o formato longo.
Um homem acorda bem grogue, sem saber onde está e aos poucos vai percebendo que, primeiro, tem suas mãos acorrentadas.
Depois percebe que está dentro de um cara, preso com outros 3 homens que nunca viu na vida, todos também presos e todos vestidos com o mesmo terno preto.
Pior: eles estão presos nesse carro ligado, parado, hermeticamente fechado com a fumaça do escapamento invadindo esse espaço mínimo.
Com muita dificuldade ele consegue abrir uma janela e com mais dificuldade ainda ele consegue desligar o carro, já que o homem no banco do motorista está ensanguentado e totalmente apagado.
Aos poucos um a um vai recobrando os sentidos e tentando chegar a alguma conclusão de como e porquê estão presos ali, sem a menor possibilidade de sair de dentro do carro que se encontra no meio de uma floresta sabe-se lá onde.
Seria melhor se não descobrissem, claro.
O filme é um primor de roteiro que consegue em seus quase 90 minutos segurar uma história focada só no agora, sem explicações, sem flashbacks, sem lembranças, sem possibilidades de conclusões que o espectador possa tirar de informações que não aquelas do aqui e agora.
Um risco totalmente louvável do diretor C. Martín Ferrera que mostrou que apesar de um “pecadinho” grave, nos entrega um thriller de fazer roer as unhas.
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NOTA: 1/2
E se você ainda não sabe, lancei o Já Ouviu?, o podcast do Já Viu?.
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