Não se deixe enganar, A Batida Perfeita não é um filme sobre o Planet Hemp.
(apagar)
A Batida Perfeita é um filme fofo americano que se tudo der certo, pode ser o empurrão mais que necessário para que a minha preferida Tracee Ellis Ross (de Black-ish e não por nada a filha da diva Diana Ross) vire a estrela de cinema que ela merece ser.
No filme, Tracee é Grace Davis, uma cantora super star americana, que atingiu a maturidade e que, segundo ela explicando a indústria da música, já não pode mais se dar ao luxo de lançar músicas novas, então faz 8 anos que ela faz turnês só com seus sucessos e lança compilações e álbuns ao vivo.
Mas sua assistente, a super competente Maggie (uma Dakota Johnson cada vez melhor que estou até perdendo o bode que tinha por ela), uma produtora no armário, aos poucos vai ajudando a abrir a cabeça de Grace que ela precisa ser criativa de novo.
O filme é meio que um jogo de poder entre as duas, daquele bem tosco da milionária que acha que sua “assistente” é sua amiga, ou família, sempre que lhe convém.
Mas Maggie tem consciência de estar no lugar certo e só esperando a hora certa para mostrar a Grace que ela é muito mais que a competente que deixa a agenda sempre em ordem.
Que na verdade ela pode produzir sua estrela preferida, como tem feito com um cantor que encontrou num showzinho hipster em uma frutaria.
A Batida Perfeita não tem nada de novo mas é muito bem realizado, com seu roteirinho bonitinho, suas personagens estereotipadas mas vividas por boas atrizes bem dirigidas, com uma música boa o filme todo e com Tracee soltando a voz em seus números como Grace Davis.
NOTA: