Enquanto a Netflix vem lançando um filme ruim atrás de outro (exceto seus documentários que tem sido bem bons), a HBO vem e “shablam”, joga na cara essa belezura que é Má Educação.
Começa que o filme é estrelado pelo Hugh Jackman e pela musa das musas, minha preferida Allison Janney, a mãe diva doida de Mom, uma das minhas séries preferidas da vida, 2 artistas que nos fazem rir imediatamente em um filme que faz seus personagens chorarem de desespero.
Se isso não fosse suficiente, o filme ainda tem a jovem e arrasadora atriz Geraldine Viswanathan do filmaço Hala.
Má Educação conta a história real de 2 escroques, patifes, caras de pau, vividos pelo Hugh e pela Allison, que trabalhavam na administração de uma high school pública dos arredores de NY e que por anos e anos, roubaram milhões de dólares cada um, num esquema que de tão tosco, se não fosse por 2 acasos absolutamente improváveis, estariam até hoje surrupiando o dinheiro do governo.
O esquema foi descoberto por uma estudante que ao escrever uma matéria para o jornal da escola, aconselhada pelo próprio personagem de Jackman, decidiu investigar além do necessário sobre um novo projeto.
Má Educação é um filme com um tom farsesco ótimo.
Quando a gente pensa que tudo é uma piada, a história vai se mostrando uma bizarrice real de surpreender demais.
A cara de pau das duas personagens era tão grande que o diretor vivido por Jackman, uma bicha casada bem doida, viciada em cirurgia plástica e amantes mais jovens, tinha um esquema com seu marido inacreditável.
Fora os ternos, as viagens de concorde, os hotéis, as obras de arte e muito mais.
Já a personagem de Allison era até mais ousada e adquiriu casas em praias, carrões, jóias, sem o menor pudor.
E esse tom estranho que fica entre a comédia e o dramão, entre o filme investigativo e o bizarro quase dá a Má Educação uma cara surrealista.
Só que como sempre, a vida real, a história real, é sempre mais absurda que a ficção.
NOTA: