Mais um filme daqueles que depois de quase 2 horas assistindo a gente fica com mais ódio ainda das grandes corporações e de quem tem dinheiro.
No dia que completa 1 ano da tragédia, ou melhor, do crime que ocorreu em Brumadinho, O Preço da Verdade é o filme a ser visto.
Desta vez, o escândalo descoberto no interior americano onde a população de uma cidadezinha foi morrendo de forma bizarra junto dos animais e da flora, por causa da DuPont, a gigante francesa que ao criar o teflon, vem causando desde os anos 1960.
O filme mostra o advogado vivido pelo Mark Ruffalo que dedicou sua vida a conseguir que os franceses não só pagassem pelo que causaram mas também sofressem consequências práticas no dia a dia da empresa.
O Preço da Verdade acaba valendo, como o filme do Adam Driver e da tortura descoberta pela CIA, para ficarmos sabendo de detalhes do escândalo, mas como filme em si, nem o ótimo e indie e enfant terrible Todd Haynes consegue fazer alguma coisa diferente.
Esses filmes de advogados são sempre tão interessantes quanto o dia a dia desses caras que se esfaqueiam descaradamente sempre pensando na porcentagem que vão receber de seus clientes.
E por mais que esses filmes que contem histórias podres como essa tentem passar uma aura boa desses profissionais tão eficientes que são os advogados, em especial os advogados americanos, não cola.
Spoiler alert: até hoje a DuPont continua poluindo tudo e todos com o teflon, fazendo com que mais de 90% da população mundial tenha traços desse lixo em nossos organismos.
NOTA: