Vamos começar do começo: o maior crítico de Star Wars: Ascenção Skywalker, diretor do péssimo Último Jedi, Rian Johnson, escreveu e dirigiu esse lixo. Pera, LI-XO de filme, com o roteiro mais patético do ano, arremedo de Agatha Christie, tentando imitar o jogo Detetive e pior, tornando patético o elenco mais caro do ano (se não contarmos O Irlandês).
Ainda no começo: como assim essa porcaria está com nota 96 no rottentomatoes?
Mais absurdo ainda, como assim esse filmeco tá cheio de indicações ao Globo de Ouro? Se bem que o Globo de Ouro indicou também música da bomba do ano Cats e ainda a Cate Blanchet como melhor atriz pra outra porcaria caricata.
Que tristeza para o cinema americano.
Daqui pra baixo o texto terá spoilers, mas se eu fosse você, leria, porque quero te poupar 2 horas preciosas de sua vida.
Entre Facas e Segredos é basicamente um jogo de detetive, onde o suicídio do patriarca bilionário tira o chão de sua família, totalmente dependente de seu dinheiro, ao deixar de herança todo o seu patrimônio à sua enfermeira brasileira/uruguaia/colombiana, que sem querer o matou antes dele cometer suicídio.
Quando os não-herdeiros do velho escritor descobrem que de repente estão pobres paupérrimos, eles piram e começam uma caça a enfermeira boazinha, a única que de verdade se importava com o ancião.
Só que não.
Ao invés disso, o “jêniu” Rian Johnson resolve focar o roteiro no investigador de polícia mais caricato do século, vivido pelo bico de pato e para nossa sorte 007 a se aposentar, Daniel Craig.
Aqui um parêntese: finalmente descobri de onde vem o sotaque in-su-por-tá-vel do Kevin Spacey em House Of Cards, diretamente dos confins do Kentucky. E como descobri? Craig, outro ator inglês, imita mal e porcamente o presidente Spacey da série, com um sotaque mais podre e pretensioso. E sim, o bico de pato continua firme e forte.
Craig é o cabeça do elenco estrelado que tem a sensação de Blade Runner: 2046 Ana de Armas, o mais gato que nunca Chris Evans, Don Johnson (oi?), Jammie Lee Curtis (o nível é tão ruim de direção de ator que até ela, fraquinha, tá bem, pelo nível), Toni Collete, Michael Shannon e o pobre Christopher Plummer como o bilionário suicida.
O roteiro do filme dá tanta volta tentando nos convencer de alguma coisa óbvia que eu não consigo entender como um filme desses sai do papel.
Pior ainda, como esse Rian Johnson, que um dia fez Looper, hoje em dia faz essas porcarias.
Se Hitchcock estivesse vivo, teria rido muito desse filme, com certeza, principalmente por ser uma comédia com ares de filme “sério”.
E pela quantidade de reviravoltas de roteiro em menos de 2 horas de filme que dá muito nervoso, já que tudo o que o filme vai nos contar, o diretor “espertão” já mostrou antes.
Fora as piadas requentadas da menina que vomita quando mente, da bisavó caindo aos pedaços que tem informação crucial no desenrolar do filme, dos cachorros que latem pra quem é do mal, da mocinha que parece que vai ser canonizada de tão do bem que é.
Poderia continuar com os clichês que a lista é imensa mas a última coisa que quero contar de “dicas” de roteiro que o diretor acha que ninguém vai perceber e que acabam estragando o filme é o das facas do título: na casa do milionário, que escreve romances policiais, tem um trono/poltrona que é um arremedo de Game Of Thrones só que feito com… facas. E a faca que o velho tem em seu escritório e que será peça chave da obviedade toda, é usada num texto tão idiota que eu quase parei de assistir nos primeiros 15 minutos de filme.
Além de tudo isso, ainda tem um monte de cenas impossíveis de acontecer que Johnson coloca no filme que o nível de raiva é pistola master.
Mas comecei, terminei. A sorte é que vi em casa e não dei dinheiro pra esses truqueiros.
E ainda não me conformo com a crítica boa ao filme, mesmo pensando em ser uma farsa (que não é) ou uma comédia rasgada (que também não é) ou sei lá que tipo de filme eles querem que a gente engula, não dá.
Pior filme do ano fácil, principalmente pelo tamanho.
NOTA: 1/2