O sul africano Ryan Kruger é um diretor que quando lançou Fried Barry em 2020, foi bacana o suficiente pra me fazer um vídeo do próprio Barry doidão, frito, se dizendo “meu amigo“.
Barry é um filme bem doidão, história de um junkie que sai por uma noite e vai consumindo, ou melhor, engolindo tudo que cair em suas mãos ou que cair literalmente no chão também, na maior bad trip engraçada e não tão bad assim do cinema, depois dele ter sido abduzido e cuspido de volta por um OVNI.
Street Trash é seu segundo filme e Kruger confirma que o trash do título também está no seu cinema mesmo, como vimos no filme anterior.
Street Trash é refilmagem de um clássico do cinema podre, se é que podemos chamar de clássico.
Aqui os pobres sem teto, os street trash, da Cidade do Cabo estão sendo exterminados pelo governo.
A partir de experimentos eles chegaram a uma fórmula fatal onde uma fumaça ingerida acaba com a vida das pessoas em instantes da forma mais horrorosa possível.
O sangue fica azul e sai por todo e qualquer orifício posseivel.
Bolhas gigantescas são formadas instantaneamente e estouram só de pensar em encostar.
A pele sai toda do corpo de novo, só de pensar em encostar.
E uns (não) heróis (bem errados) sem teto tentam acabar com essa história toda numa batalha movida a muita droga proibida que não a fumaça letal.
Filme engraçado, cheio de podreiras e com uma equipe de efeitos especiais e maquiagem melhor que a equipe de roteiro e direção, que por momentos demais parece querer ser um filme do Neill Blomkamp, com aquela estética futurista favela, mas sem dinheiro nenhum, o que acaba não rolando mesmo.
NOTA: