Voice of Shadows é aquele horror bem legal mas que enquanto eu assistia ficava pensando: ah que falta fez o dinheiro aqui.
Voice of Shadows conta a história de como Emma (Corinne Mica) sem esperar herda a casa de sua tia recém falecida.
Bom deixar claro que Emma é uma jovem pobretona, que mora com Gabriel (Guillermo Blanco), o namorado latino pobretão e com Celeste (María Vargas Agudelo), a irmã dele também pobretona.
A falecida tia Milda amava a sobrinha e gostava bem da amiga/cunhada Celeste, mas não suportava Gabriel, nem tinha uma relação com ele e o tratava como jardineiro, para ter a sobrinha por perto e ele fora da casa cuidando das plantas mesmo.
Quando ela morre, a sobrinha é chamada para a leitura do testamento e descobre que para herdar a casa, ela tem umas “tarefas” bem específicas a cumprir e que Gabriel não está incluído em nenhuma delas, muito pelo contrário, ele não poderia estar por perto enquanto Emma faz o que a tia pediu.
Mas o testamenteiro dá uma chance ao namorado e perto da namorado ele fica, mesmo com uma escalada absurda que começa a acontecer na casa, com sua irmã e principalmente com a namorada.
Gabriel é latino, católico, tem um crucifixo brilhante pendurado em seu peito o tempo todo e ao menor sinal de coisa estranha, tenta ajuda na igreja das redondezas e o padre o enxota dizendo que certa estava a tia falecida e que ele não deveria se meter no que acontece por lá.
Quando eu disse que era uma pena o filme não ter mais dinheiro é porque as ideias todas que estão no roteiro precisavam de mais verba para serem melhor solucionadas.
Veja bem, o filme não é ruim, muito pelo contrário, é uma surpresa das melhores.
A desgraceira de “horror clássico” que vemos por aqui merecei mais uma quantidade razoável de dólares para ser melhor desenvolvida, já que as referências estão todas lá.
Demônios, exorcismos, livro do demônio, adoradores de demônios e o melhor, gente que não sabe o que está acontecendo a sua volta. Ou o contrário.
O roteiro bom e bem realizado dão a Voice of Shadows, Voz das Sombras, um empurrão incrível da produtora colombiana The G Seven em seu primeiro filme “americano”.
NOTA: