Já que ontem foi dia de falar de filme de zumbi, humanista, mas zumbi, hoje vou falar de filme de vampiro.
Tava com muita saudade de ver um filme de vampiro e o francês Le Vourdalak deu uma saciadinha na vontade.
Mas quero mais, diretores.
Le Vourdalak é baseado em um conto do Tolstoy de mesmo nome e o filme é a estreia na direção de Adrien Beau, que já foi estilista do John Galliano e do Dior.
Fino ele.
E esse senso estético se vê neste filme que conta a história de um nobre francês perdido por uma floresta quando encontra a casa de uma família que lhe oferece um prato de sopa e pousada pela noite.
Só que essa família está preocupada porque o pai velhinho dos 4 filhos saiu de casa faz dias e disse que se não voltasse em 7 dias, era pra esquecerem dele.
Aos 45 do segundo tempo a família encontra o corpo do pai caído meio que do lado de onde eles vivem e ao salvarem o pai e colocá-lo à mesa para que ele coma alguma coisa e se recupere, a gente vê que o velhinho é velhinho de verdade, como a gente pode ver no trailer.
O legal do filme é nos apresentar uma história totalmente nova em relaçnao a lendas de vampiros, o que mostra que o grande Tolstoy não para de me surpreender.
O filme foi feito em Super 16mm e por si só esse negativo já cria uma atmosfera toda especial, propícia para contar essa história gótica florestal, com tudo o que a gente ama quando se fala em vampiros.
Le Vourdalak é um filme quase experimental de vampiro, feito com meia dúzia de euros e que resolve bem os problemas de produção, mesmo com um roteiro bem simples, bem escrito mas dirigido por alguém que não sabe muito de cinema em si.
NOTA: