Love in Country tinha tudo pra ser um dos melhores filmes gays de 2023 mas infelizmente é muito ruim.
As intenções são boas, a história de amor é ótima e só.
O filme é super pretensioso, ridiculamente mal dirigido o que faz com que o elenco não faça ideia de como se portar em nenhuma cena.
Já detonei, agora vou contar o que é o filme, se é que sobrou ainda alguém lendo.
O filme se passa na Guerra do Vietnã em 1968, lá no Vietnã em si, onde 2 oficiais do exército dos EUA vivem um caso de amor fofo enquanto comandam um batalhão especial de ataque.
O que é bem legal é que os comandados pelos sargentos bonitinhos Alexander e Reese, sabem do caso dos 2 e por mais que de vez em quando alguma piadinha besta apareça, a hierarquia é mantida e respeitada como se deve.
Até que um novo oficial chega e usa esse batalhão especial para seus absurdos violentos, preconceituosos e amorais. Basicamente o que a gente já viu e já leu sobre os horrores perpetrados pelos americanos no Vietnã, antes de saírem de lá com o rabo entre as pernas.
Outro problema de Love in Country é que o filme tem muitas cenas de batalhas, todas mal filmadas, feitas no meio do mato atrás da casa do diretor, provavelmente, porque aquilo lá não é uma selva vietnamita nem aqui nem na Conchinchina!
Como disse, os atores estão todos perdidos. A direção de elenco é inexistente, o que faz com que cada um tenha sua própria interpretação de um personagem no meio de uma guerra.
O que salva um pouco o filme são exatamente as cenas que nos interessam, as cenas de paixãozinha entra o casal gay.
O que salvaria mais o filme seriam cenas de paixão animal entre os gays, o que nem isso o filme tem.
Imagino que o diretor quis nos mostrar um contraste extremo entre as degolas e o casal de mãos dadas deitados na relva. Mas não é suficiente.
A gente gosta de mais sangue e mais gente sem camisa, mais porrada e mais beijo caloroso.
Love in Country quer ser um filme fofo mas faltou muita sequência fofa pra isso. Infelizmente.
NOTA: 1/2