Chocado estou que em pleno final de 2024, em pleno fim do mundo, eu tenha assistido um ótimo folk horror, horror caipira, francês.
E ainda por cima no elenco tem 3 ídolos meus: a maior de todas Sandrine Bonnaire, a crush de A Ilha Virginie Ledoyen e o crush da vida Paul Hamy.
O Comedor de Almas é um ser de uma parte pequenininha no meio do nada francês que come as almas de pessoas que… entram em seu caminho, digamos assim.
Acontece que nessa cidadezinha muitas crianças começaram a sumir e a polícia, que não as encontra de jeito nenhum, espalha que a culpa é do “monstro”.
Lá chegam ao mesmo tempo 2 policiais (Virginie e Hamy) que começam investigações paralelas só que ao mesmo tempo e juntos, porque tudo é muito pequeno o que faz com que aos poucos eles vão se aproximando muito.
A trama toda do filme é levada por um roteiro que sobrevive a duras penas, prestes a dar com os burros n’água mas sobrevivendo por um fio.
E eu torcendo o tempo todo para que esse fio se estique até o final. E ele se estica, mesmo com uma direção normalzinha demais, apesar de todo material bizarro (de bom) que tem em mãos.
O bicho papão do filme existe num mundo onde as crianças acreditam em monstros e onde os adultos produzem esses monstros, das formas mais vis possíveis.
O Comedor de Almas é antigo, ancestral, assim como todo o mal que ele representa mas nada chega aos pés do que o mal do “homem” desgraçado.
NOTA: