Dying é um filme alemão que saiu super aclamado do Festival de Berlim e cuja maior qualidade é ser um drama alemão mais alemão impossível.
O filme é sobre uma família bem… pitoresca. Brincadeira, nem é, e vou parar de usar esse adjetivo por aqui porque já tea besta demais.
O filme é sobre uma família bem normal, com pais em idade bem avançada e 2 filhos adultos bem auto centrados, que mal falam com ninguém além deles próprios.
Eis que o pai morre, os filhos “se atrasam” para o velório e pior, para o enterro e quando o filho chega da mãe, mal consegue falar direito com ela por traumas e traumas de infância que são trazidos à tona em uma conversa que parece não terminar, no que parece uma DR entre mãe moribunda e filho estúpido.
E o clima de DR infinda continua pelo filme onde os 4 personagens da família em princípio, depois 3, vão tentando se entender e chegar a conclusões sobre a vida, a morte, a finitude e tudo o que vem no meio.
O ótimo Lars Eidinger, um dos atores alemães mais legais dos últimos tempos, é o filho/maestro que não está nem aí com nada além dele mesmo e de seu sucesso. Dane-se o pai, a mãe, a irmã e quem quer que seja e lá se vão discussões, papos, d.r.’s e o que mais puder ser feito pelo diretor Matthias Glasner em seu dramão desgramado.
Precisa de estômago. Eu tava sem.
NOTA: