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  • Data de Criação 4 de dezembro de 2019

Lillian Bento

Resumo: Se tomarmos a obra do cineasta David Cronenberg, desde o início da carreira em 1966 até Videodrome é notório uma ruptura epistemológica, ou até mesmo, a inauguração de um novo olhar, que trata da relação direta entre o homem e a tecnologia e a representação dos objetos técnicos. Trata-se de um filme que reconfigura a estrutura dramática do diretor canadense em contraste com uma certa marginalização dos filmes anteriores, deslocando o foco para o “eu próprio”, o corpo em si. O eu e o monstro que está presente no próprio corpo em transformação. Trata-se de um filme em primeira pessoa, que traz um dialogo direto entre a mente e o cérebro e suscita o debate a respeito da reconfiguração desse corpo no cinema.
Palavras-chave: Videodrome. David Cronenberg. Corpo. Objetos Técnicos. Tecnologia.