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  • Data de Criação 4 de dezembro de 2019

Autores: Otávio Cabral, Ana Flávia Ferraz

Resumo: A proposta do presente artigo é refletir acerca da herança brechtiana no cinema contemporâneo, através da análise do filme Dogville (2003), do cineasta dinamarquês Lars Von Trier. Dogville (2003), inserido nos postulados do movimento cinematográfico Dogma 95, é um exemplo de hibridez artística ou um “cinema de fusão”, como prefere o diretor. O cinema de Von Trier nega Hollywood, assim como o teatro de Brecht nega a catarse aristotélica, marcando-se, decididamente, como propostas que têm em comum, entre outras características, a anti-ilusão.
Palavras-Chave: Anti-ilusionismo. Distanciamento. Hibridismo.