Preciso confessar que muitos dos filmes intalianos que eu assisto, principalmente os ruins, eu os vejo para treinar a língua, assisto sem legendas.
E foi assim que O Truque do Amor, disponível na Netflix.
Depois de todo o rolê dos Globos de Ouro, de fazer listas, de assistir os filmes que faltavam para palpitar com base, resolvei relaxar e ontem assisti essa comediazinha boba italiana sem legendas.
Quer dizer, achei que seria sem legendas mas O Truque do Amor se passa na Sicília e parecia que eu ouvia alguma língua eslava, uma mistura de latim com húngaro em um sotaque italiano.
Que difícil foi mas que delícia foi ver esse filme tonto sobre um homem que precisa arrumar um emprego e dinheiro para pagar sua dívidas e as do seu irmão truqueiro. Ah, e o tal homem ainda tem um bebê para cuidar, já que sua ex namorada, mãe da cria, os abandonou e voltou pra… Noruega?
O irmão espertão fez essa dívida gigante e tem uma ideia genial de tola para eles arrumarem o dinheiro: dar um golpe em uma milionária, que é a filha do dono do prédio onde moram, para quem também devem outra bolada.
O esquema todo armado parece de Missão Impossível low tech, de tão ambicioso e preciso que é.
E claro que o irmão, o do filho, mais espero e mais “apresentável”, fica a cargo de interagir com a milionária das formas mais esdrúxulas possíveis e que, pasmem, funcionam super bem.
Eu poderia dizer que O Truque do Amor é uma comédia romântica mas eu prefiro dizere que o filme é uma comédia com um pé no romance, já que o que importa no filme são as piadas mesmo e não se vai rolar alguma coisa entre o pseudo casal principal, neste filme que é propício para desopiar não só o fígado mas também o cérebro.
NOTA: 1/2