Ontem eu tinha escrito que o filme da Taylor Swift seria o último filme de Natal de 2024.
Tolinho.
Além deste lançamento da Netflix ainda tem uma comédia romântica gay, então aguardem.
A vontade de Bagagem de Risco é tirar o posto de Duro de Matar de 1988 de filme de Natal de ação mais fofo e icônico do cinema.
Vai ser duro de pegar o posto do filme do Bruce Willis.
Aqui o inglês Taron Egerton é o Bruce Willis da vez, um funcionário do aeroporto do Los Angeles que ao pedir aumento de salário, é trocado de posto com um colega e acaba sendo vítima de última hora de um terrorista.
Ao ficar encarregado do raio X de bagagens no embarque, Ethan recebe na sua esteira um micro fone de ouvido onde começa a receber instruções que deve liberar a mala de um passageiro específico. Ao confrontar a voz, Ethan descobre que ela sabe tudo sobre sua vida, principalmente que sua namorada, que também trabalha no aeroporto, está grávida e vigiada ao longe.
Eu tenho um pouco de preguiça de filme deste tipo, onde o personagem recebe instruções de longe sem saber quem o está chantageando. Mas o legal deste filme é que o chantageador/terrorista está por perto e tem um esquema meio Missão Impossível de inteligência para que seu esquema funcione.
E esse esquema todo é bem preciso, mesmo sendo tosco, o que dá um charme trash e mais violento ao filme, criando uma tensão boa.
O problema todo é que a ideia toda do artefato que precisa entrar no avião não se sustenta em todas as idas a vindas do roteiro que nem é enrolado, mas acaba se perdendo um pouco na pseudo complexidade do esquema todo. É um vai e vem de fugir e mudar de alvo e entra polícia e sai polícia e entra personagem que cansou.
Bagagem de Risco poderia ser o máximo se a história se passasse a noite, por exemplo, já que queriam dar ar de Natal, quando o filme é bem solar, como dizem hoje em dia.
O filme poderia ser bem bom mas o elenco não rolou pra mim, além do Taron. Sofia Carson, que faz a namorada grávida, parece uma super modelo de maravilhosa, num emprego bem qualquer nota no aeroporto. Jason Bateman de malvadão até funciona nesta fase do mundo onde os vilões são os nossos vizinhos, mas acho que ainda faltou maldade ali.
NOTA: 1/2