O Joy (Alegria) do título deste drama da Netflix, vem do nome de Louise Joy Brown, a primeira criança fertilizada in vitro, que nasceu em 1978.
O filme mostra o trabalho hercúleo das 3 principais pessoas que lutaram por 10 anos, indo contra tudo e contra todos na Inglaterra para que a fertilização in vitro desse certo e que a partir de então fosse possível que mulheres até então sem esperanças pudessem finalmente conceberem uma criança.
Essas 3 pessoas, que acabaram ganhando o Nobel de medicina, são a enfermeira e embriologista Jean Purdy (Thomasin McKenzie), o cientista Robert Edwards (James Norton) e o cirurgião Patrick Steptoe (Bill Nighy) em busca de desvendar os mistérios por trás da infertilidade.
A história do trio é cheia de particularidades desde como eles se “juntaram” até como eles trabalharam por amor a ciência mesmo, já que os cientistas moravam muito mas muito longe do hospital do cirurgião, onde eles conseguiram testar, experimentar e continuar com suas pesquisas mesmo sem apoio financeiro de nenhum órgão do governo britânico.
Outro fato bizarro foi a perseguição que o trio sofreu da opinião pública, fomentada pela imprensa, que os chamava de criadores de monstros, de pais de demônios quando inclusive a embriologista Jean foi expulsa de casa por sua mãe.
As idas e vindas do trio, em Joy, são contadas lindamente, sem fanatismos de nenhum dos lados, deixando o filme leve apesar da história super séria e profunda.
NOTA: