O ditador do título é Pol Pot, o cara que “comandou” o Camboja com mão de ferro e filosofia de “fiadaputa” por 3 anos quando implementou o regime etnonacionalista do Khmer Vermelho. Um horror.
A história desse filme é baseada no livro da jornalista americana que no final dos 1970’s foi ao Camboja entrevistar o ditador.
Aqui são 2 jornalistas e um acadêmico que vão para o país fazer uma visita comandada pelo regime, claro, onde eles tem acesso super restrito, falam com quem deixam e fotografam o que deixam ser fotografado.
E lá eles esperam o momento de entrevistarem o ditador.
Enquanto não chega o momento eles vão de longe observando absurdos que tentam ser escondidos dos estrangeiros, encabeçados por uma francesa (Irène Jacob) que não se conforma com o que vê, tenta conseguir fotos e declarações mais bombásticas sobre o que acontece por lá.
E o tal acadêmico, que conhece Pol Pot e que conseguiu a entrevista, é um cara que fica o tempo todo apaziguar os ânimos da jornalista e do fotógrafo que não se conformam com o que presenciam.
O filme é muito bem dirigido e escrito e tem em Irène Jacob uma protagonista forte e decidida de suas convicções.
Dirigido pelo documentarista cambojano Rithy Panh, o filme é a indicação do Camboja ao Oscar de Filme Internacional 2025.
NOTA: