Bookworm é um filme que passou no Fantasia Festival em agosto, eu pedi pra assistir e não me deixaram. Daí também passou no Fantastic Fest em setembro, eu pedi de novo, não deixaram porque eu morava na América Latina e o foco era Estados Unidos.
Eu achei que o filme fosse uma coisa de doido de maravilhoso.
Fuén.
O novo filme do Elijah Wood, que também é produtor, é fofo e (de novo) filmado na Nova Zelândia.
Ele é Strawn, o pai biológico americano mágico fracassado de Mildred, uma menina de 12 anos de idade com quem o pai sumido vai morar/cuidar depois que a mãe da menina é internada com problemas graves de saúde sem perspectiva de votar pra casa tão cedo.
Strawn é tão bacana (ops) que sem nunca ter encontrado a filha na vida, despenca do outro lado do mundo para encontrar uma menina inteligente, esperta, observadora, nerd e que resolve conseguir os 50 mil dólares que a mãe precisa para pagar o tratamento para ela poder voltar pra casa.
Mas como ganhar essa bolada? Tirando uma foto, ou fazendo um vídeo, provando que um animal feroz está à solta fazendo um estrago absurdo pela região.
Pra isso o pai precisa levar a filha, que nunca viu e em quem acredita e confia de cara, para acampar onde ela “tem certeza” que o bichão vai aparecer.
E ela vai preparada, com mapa, câmera de vídeo e tudo mais para um final de semana que vai aproximá-los de vez porque não tem nem opção.
Mas o filme é simplesinho demais e isso é praticamente tudo que acontece, a não ser por um encontro errado com um casal de picaretas no meio do nada.
Bookworm não é ruim, mas não é nada demais, a começar pelo título que não tem nada a ver com o filme. Wood é bom, o de sempre, a direção é competente e a menina é incrível mas nada disso salva um roteiro quase infantilóide em um filme que quer ser espertão.
NOTA: