Os Malditos seria um filme maravilhoso se fosse um curta metragem, ou mesmo um média.
Para um longa, é um filme de ideia única, bem boa, mas que fica correndo atrás do próprio rabo.
Os Malditos é sobre um grupo de soldados voluntários na Guerra de Secessão americana, tentando sobreviver sem comando, sem amparo, sem nada.
O filme tem sequências interessantes, que é quando os soldados conversam entre si e a gente vê a tentativa deles se conectarem de alguma forma, tentando encontrar ligações entre suas vidas que os levaram ao mesmo lugar, o meio do nada da guerra.
É engraçado que o filme é dirigido por um italiano, Roberto Minervini, que mora nos EUA e que resolveu fazer um filme de guerra americana, que estreou em Cannes onde ele levou um prêmio de direção na mostra Um Certo Olhar sendo que o filme é meio que vendido como italiano, I Dannati.
Muito rolo pra (quase) nada
Eu não entendi o prêmio de direção e fiquei pensando como o juri chegou a essa conclusão. Imaginei que eles possam ter entendido esse filme como uma leitura “iraniana” de um filme de guerra, porque eu acho que foi essa a intenção inicial e final do diretor Minervini.
NOTA: