Perdi o memorando de quando o Jason Schwartzman virou o Steve Carell (feio) da época do virgem de 40 anos.
Neste seu novo filme ele está perfeito no papel de um jovem viúvo, que mora com suas 2 mães e vive sua vida judia de forma quase espartana. Fora quando ele pira, sai correndo e só votla detonado pra casa.
Numa dessas piradas ele reencontra sua professora de música da escola, vivida pela musa Carol Kane, mais velha que ele e também viúva. Os 2 aos poucos vão se aproximando e sua relação, por mais estranha que pareça, acaba fazendo muito sentido.
Acho bem interessante o quanto o cinema judeu (judaico?) é mais forte nos EUA do que em Israel mesmo. A quantidade de personagens principais judeus, aqui o (não) casal de Schwartzman e Carol Kane, cheios das mesmas referências que culminam com ela querendo realizar seu Bat Mitzvah “depois de velha”, só porque ela pode e porque ela vai passar 1 ano tendo aulas com seu antigo aluno se preparando para o evento.
Só pra terminar, não “comprei” muito o hype desse filme, talvez pelo diretor ser uma pessoa bem atípica no cinema, lançando 1 filme por ano sendo super indie e ter sido descoberto em Sundance, com elenco incrível mas com um filme mediano e bem genérico.
NOTA: