Chris Nash, o diretor de Uma Natureza Violenta, me ganhou.
Este horror é o típico filme que não me anima assistir a começar com a sinopse: um grupo de amigos andando pelo meio de um mato qualquer, encontra em um casa abandonada…
Paro ali. Chega. Já vimos todos esses filmes lá nos anos 1980/90. E mais um sem fim de cópias e homenagens desde então.
Bom, este é igual. Só que melhor. Ou melhor, é igual tão bom a outros melhores e este acaba sendo tão igual quanto aqueles.
Entendeu?
Esse grupo de amigos chega a uma casa no meio do nada e encontram um medalhão lindo, pendurado em um pedaço de pau e o levam embora.
Momentos depois sai da terra um monstro, em uma homenagem a Carrie, só que levada às últimas consequências.
A partir de então, as homenagens não param e o monstro também não para enquanto não encontra o seu medalhão, em um rompante de desgraceiras que há um tempo eu não via, até porque eu não tenho visto muito filme com essa vibe Sexta Feira 13 ultimamente.
Muito gore, muita violência, sem muita história pra encher linguiça mas a direção de Nash é uma bela de uma surpresa, colocando sua câmera sempre onde a gente menos espera pra nos mostrar o quanto seu monstro tem atitudes inesperadas e uma inteligência emocional incrível.
Brincadeira, forcei a barra, mas o monstro de Uma Natureza Violenta está muito acima da média de monstros dessa laia, aqueles que usam (de vez em quando) máscaras e saem desesperados para matar em rompantes de maldade para vingar alguma coisa que sofreram, aqui neste caso terem roubado seu colarzinho do coração.
Medo! Incrível.
NOTA: 1/2