Brandy Hellville & the Cult of Fast Fashion é mais um documentário sobre os podres de uma marca de roupas que explodiu de vender antes do escândalo mostrado aqui vir à tona.
E pior. A marca continua explodindo mesmo com os podres todos atirados no ventilador.
Brandy Mellville é uma marca italiana de roupas pra meninas adolescentes que amam o Instagram e que por isso mesmo focou todo seu marketing na rede social preferida por sua clientela.
Até aí tudo bem.
O que a BM fazia era repostar fotos, chamar meninas que tinham um “quê” a mais para fazerem fotos em suas lojas e claro, entupir as influenciadoras de roupas e mimos.
As lojas da BM tinham os toques italianos do tal do DNA da marca (odeio isso de dna da marca, mas eles amam falar isso) misturados com temas e detalhes de onde a loja era aberta, se Los Angeles ou Toronto ou em vários lugares da China.
Até aí tudo bem 2.
O pequeno detalhe e fagulha da explosão do escândalo da Brandy Mellville, que depois ficou conhecida como Hellville, de Inferno, é que o dono só aprovava, para trabalharem em suas lojas ou para aparecerem nas fotos e vídeos, meninas loiras, de olhos azuis, lindas e muito magras. Ah, claro, sempre menores de idade.
Pra contextualizar melhor ainda, o italiano Stephan Marsan, dono e CEO da Brandy Mellville, além de se mostrar ser esse misógino sexista escroto, quando suas funcionárias pediram demissão em massa, começaram a mostrar o que recebiam nos grupos de mensagem da empresa: piadas baixas, mensagens grossas e muita mensagem neo nazi.
Brandy Mellville entrou para o seleto hall de marcas de moda cujas histórias foram totalmente manchadas por sua ética, ou pela falta de.
E como eu disse antes, o que me chocou é que a marca e suas lojas continuam a milhão, ganhando mais dinheiro que nunca, abrindo uma loja atrás da outra na China e o lixo italiano nem quis dar uma entrevista ou uma declaração sequer pra esse documentário.
Mas fazer camiseta velada com nome de ditador nazista ele continua fazendo. Lixo.
NOTA: 1/2