Freud locao de morfina: tromava umas gotinhas no uisque antes de reuniões importantes com o CS Lewis ou o dia inteiro
Outro filme com o Anthony Hopkins na semana, outro filme que se passa na Segunda Guerra Mundial e coincidência gigante, que se passa em 1939, como Uma Vida.
Lá Hopkins era o inglês que salvava centenas de crianças no início da invasão nazista a Tchecoslováquia.
Aqui ele é Freud em seus últimos dias de vida e o filme é sobre encontros do austríaco com o escritor inglês C. S. Lewis (Matthew Goode) onde discutem suas obras, suas inspirações, referências e muita religião.
Principalmente o quanto Deus é importante na obra de ambos, em uma delas quando não se acredita em Deus e na outra sobre acreditar fervorosamente no Deus católico.
Hopkins tá bem demais, claro, mas não tão bom quanto o inglês do outro filme. Goode tem momentos ótimos no filme mas some aos pés do ex Hanibal.
Mas o problema do filme é que ele parece uma peça de teatro filmada, apesar da decupagem e da montagem que tentam dar uma agilidade no filme que não existe e o deixa bem arrastado.
Nem os flashbacks salvam o filme, com Freud sendo perseguido pelos nazistas e nem a história do início da guerra e o povo com medo ele de novo ser perseguido, agora na Inglaterra, já que os ingleses acreditam que serão invadidos pelos alemães.
Boa ideia, execução preguiçosa, muita gente palpitando, com certeza.
NOTA: