O Senhor do Caos é a prova de que a maquina do horror hollywoodiana está a todo vapor e isso não é necessariamente uma coisa boa.
Estamos vivendo em um mundo tão doido que o filme de horror hoje em dia virou moda. Ao invés da Branca de Neve dançando com as borboletas, da Julia Roberts fofa procurando o namorado, hoje em dia as audiências preferem ver sangue, tripas e cabeças cortadas.
Eu acho ótimo primeiro porque eu amo horror e segundo porque com esses filmes a gente consegue desopilar, relaxar, tomar susto (quase nunca) e soltar os nossos próprios fantasminhas diários que nos atrapalham.
Por isso os produtores abusam e produzem mais e mais porcarias como este O Senhor do Caos, um genérico de folk horror, do horror caipira, copiando na caruda os filmes irlandeses, escoceses sobre o mal vindo da floresta e sobre as oferendas dadas ao bichão.
Mas não adianta hoje só copiar e ter dinheiro.
A gente já viu esse filme algumas vezes e todas elas muito melhores que este onde uma vigária de um vilarejo tem a filha desaparecida na festa anual da colheita onde o demônio, na verdade um cara vestido de demônio, claaro, pedee as oferendas.
Ela e o marido ficam desesperados enquanto o povo do vilarejo vive a vida normalmente, como se nada tivesse acontecido. Meio o povo do prédio do Bebê de Rosemary.
E se eu fosse listar todas as “referências” que vi em O Senhor do Caos, ficaríamos aqui até amanhã, o que faz do filme uma colcha de retalhos muito mal costurada.
E a nota vai só pra direção de arte do filme que é bem boa.
NOTA: 1/2