Em certo momento do documentário Albert Brooks: Defending My Life, o próprio Albert, conversando com o diretor do filme e seu melhor amigo Rob Reiner, diz: “as pessoas sempre perguntam pra mim porque eu sempre escolho o caminho mais difícil na minha vida e na minha carreira. Pra mim só tem um caminho. Você acha que se eu soubesse de um caminho mais fácil eu escolheria o mais difícil?”.
Essa fala do gênio do humor americano resume muito a vida de muito gênio por aí, pessoas que pensam tão, mas tão além do “normal”, do esperado, mesmo para quem é considerado acima da média, que demoram muito mais para serem reconhecidos ou fazerem sucesso ou algo parecido.
Albert Brooks é o cara que sempre foi a frente do seu tempo, e isso sempre se provou sere um carma ao invés de uma dádiva.
Segundo Spielberg, ele é o cara que nos anos 1970 fazia o que o Borat veio a fazer 40 anos depois.
David Letterman diz que se pudesse queria voltar como Albert Brooks.
Kubrick, sim o próprio Stanley Kubrick, ligou para Brooks depois de assistir Romance Moderno e disse que aquele era o “filme de inveja” que ele queria ter feito.
E assim vai durante este documentário onde grandes nomes do cinema, da televisão e principalmente da comédia americana lambem o chão que Albert Brooks pisou com seus sapatos sujos.
E como eu disse, o filme é dirigido por Rob Reiner, só um dos maiores diretores de Hollywood, amigo de adolescência de Brooks e o cara que, pra nossa sorte, resolveu fazer essa super entrevista com o comediante, ator, diretor, roteirista antes de sua morte.
NOTA: 1/2