Nunca achei que esse dia ia chegar: eu não gostei de um filme do meu preferido Pablo Larraín.
Mas veja bem, O Conde, o filme de vampiro do chileno que estreiou no Festival de Veneza e já está na Netflix não é um lixo, só não é bom.
É um filme que tem uma ideia genial e meio que dali acaba.
O gênio: Pinochet, o pior ditador do Chile é na verdade um vampiro. Do mal. Um dos piores de todos.
O filme começa contando a história do vampiro francês Pinoche que fugiu da Europa onde o sangue tem gosto de realeza e veio pra América Latina onde o sangue tem gosto de terra, de pobre.
Aqui ele virou Pinochet, cresceu no exército e foi um dos maiores desgraçados da história mundial.
Mas como que o vampiro morreu?
Ele não morreu, na verdade. Fingiu a própria morte e vive até hoje “comendo” sangue principalmente de virgens e de ricos.
E não conto mais porque o pouco de legal do filme está no roteiro e nas ideias sobre o vampirão.
O filme é muito bem fotografado pelo indiezão americano incrível Edward Lachman, tem uma direção de arte incrível, decadente e decrépita mas na minha modesta opiniãozinha faltou cinema e sobrou crítica.
MAs uma dica: aguente as quase 2 horas de filme que o final tem uma surpresa maravilhosa, o que poderia ter “salvado” O Conde se tivesse acontecido antes.
E mais não falo.
NOTA: 1/2