É minha gente, conseguiram errar na maior certeza de um filme de horror bom envolvendo Drácula numa história nunca feita antes.
Drácula: A Última Viagem do Deméter, que estreia hoje nos cinemass e semana que vem já no VOD, é baseado na história do próprio livro do Bram Stocker sobre a viagem de navio, o Deméter, que levou os caixões do Conde Drácula e sua patota para a Inglaterra.
E que quando chegou lá, quando apareceu na praia, estava vazio, com toda sua tripulação…
É, a gente sabe bem o que aconteceu.
O problema é que o diretor norueguês André Øvredal, de Trollhunter e A Autópsia de Jane Doe, meu preferido, errou na mão aqui.
Ou nem errou, se bobear nem teve mão.
O filme é tão genérico, tão sem graça, que depois de uns 40 minutos assistindo eu fui conferir pra ver se não tinham me dado um filme qualquer pra ver.
Tudo o que você espera de um filme baseado na mais clássica das histórias de horror, num pedaço “inédito” desta história, onde o cara poderia ter feito o que quisesse porque as referências neste caso eram inexistentes, ele não fez.
Ou fez com a maior preguiça.
Ou mais provavelmente, fez o que mandaram ele fazer, o que os executivos acharam em pesquisas prévias que seria o melhor e que no fim não rolou.
Nada funcionou pra mim: nem o elenco, nem a direção de fotografia, que poderia ter nos dado o filme mais claustrofóbico do ano, já que é um monstro matando todo mundo dentro de um navio pequeno.
E apesar de todos sabermos o final da história, o que eu mais quis foi chegar ao final do filme pra parar e asssistir alguma coisa depois pra desopilar.
NOTA: 1/2