Depois do filme do Tetris e do filme do Blackberry, fizeram o filme sobre um cara que literalmente salvou o fliperama.
Sim, fliperama, porque na minha infância e adolescência, a gente chamava o pinball de fliperama, quando eu ia nos botecos perto de casa e ficava horas jogando e sonhando em ter uma máquina daquelas em casa.
Lembro que ficava procurando algum lugar pra jogar o Cavaleiro Negro, jogo de 2 andares, coisa mais legal de todas.
E pensar que lá atrás o jogo foi proibido nos EUA, era considerado jogo de azar (ou de sorte) e por isso não poderia ter máquinas em locais públicos.
Mas Roger Sharpe, um cidadão qualquer que ficou muito bom em fliperama, e que só conseguia jogar em sex shops, resolveu escrever um livro sobre os jogos de pinball e descobriu que seu conhecimento poderia ajudar a mudar a ideia que os legisladores americanos tinham sobre o jogo, que na verdade era o contrário do que eles pensavam.
O filme é bacana, a história é incrível e o que me deixou chocado foi entender o quanto o pinball, que eu sempre achei genial pelo jogo em si, é na verdade amada por muitos mais do que eu achava, por sua mecânica e claro, por mitologia criada ao redor das máquinas.
Diferentemente das histórias dos outros 2 filmes que eu citei, o filme do Pinball é sobre um amante do jogo que por acaso consegue salvar a coisa toda, em uma comédia romântica fofa e surpreendente, sem os intricados jogos de poder e dinheiro que vemos nas outras histórias.
NOTA: