Eu AMO filmes espertões.
Geralmente são aqueles filmes tipo O Sexto Sentido que tem uma reviravolta de roteiro que a gente não esperava e arrebenta o nosso cérebro como um piano caindo na cabeça do Pica Pau no desenho animado.
Na maioria das vezes essas reviravoltas acontecem no final do filme e nos pega de surpresa, de calça curta, nos deixando de quatro.
Em Biosphere é igual. Só que diferente.
O filme começa meio que pelo meio, sem muita explicação, onde a gente vê 2 homens, vividos pela melhor dupla do ano, Sterling K. Brown e Mark Duplass, vivendo em uma biosfera, um domo, que logo a gente descobre que os protege do fim do mundo.
Que já aconteceu.
E mais que isso eu não posso contar.
Só posso dizer que há tempos eu não via um filme com 2 personagens, em um huis clos, um único cenário, que me deixasse tão animado quanto este.
Toda a esperteza do roteiro, escrito por Duplass e pelo diretor Mel Eslyn, em um filme catástrofe, de ficção científica, nunca pareceu tão real, tão possível.
Os 2 caras vivendo nesse lugar, ouvindo música, lendo O Beijo da Mulher Aranha (ops!), cozinhando e torcendo para que os peixes que eles criam numa piscininha, se reproduzam para eles continuarem comendo bem, tudo isso é tão banal que a gente por momentos esquece da desgraça toda que está (?) acontecendo lá fora.
Você vai ter que confiar em mim porque esse #alertafilmão é daqueles que qualquer deslize aqui vira spoiler.
NOTA: 1/2