Apaixonado por culinária/gastronomia que sou, não perco um reality, documentário, entrevista, qualquer coisa sobre o tema.
Um dos heróis da minha vida é o grande Anthony Bourdain, com todos os seus altos e baixos.
Tô estudando confeitaria já com efeitos bem positivos na minha vida.
Quando vi este documentário parei tudo e vi porque é exatamente sobre o KOKS, um dos melhores restaurantes dos nossos dias e um dos mais exclusivos.
Não só pelo preço de uma refeição lá, mas porque ele fica nas ilhas Faroe, entre a Dinamarca e a Groenlândia.
O legal deste documentário é mostrar a construção do KOKS, a criação dos pratos até o dia da abertura.
Como uns doidos dinamarqueses chegaram em uma ilha perto do Pólo Norte com ideias e muito dinheiro, claro, pesquisaram os insumos que encontraram pela ilha e pelo mar ao redor da ilha e a partir de então criaram um dos melhores e mais pitorescos cardápios do mundo.
O documentário poderia ser bem melhor se tivesse um diretor ou uma produção melhor, já que ele foi feito para a televisão e deve ter sido produzido meio que a toque de caixa.
Queria ter visto mais como “sofreram” o chef Poul Andrias Ziska e sua equipe.
Eles mostram mais o problema de fazer chegar água encanada à casa onde será o restaurante do que o que e como Ziska cria sem menu, que ele chama de inventivo e sustentável.
Daí uma pergunta me veio à cabeça: o menu é sustentável mas eu queria saber do impacto que é ter um restaurante desses no meio do nada, em uma ilha que não recebe turistas regularmente nem nada parecido e o quanto isto vai mudar não só a vida dos moradores originários da ilha mas também todo o meio ambiente.
NOTA: 1/2