Eu não costumo fazer aqui posts dedicados a datas comemorativas mas coincidentemente ontem assisti o documentário sobre Michael J. Fox e sua história de luta contra o Parkinson.
Chorei igual um condenado porque minha mãe também tem Parkinson, muito do que ele passa minha mãe também passa mas em um nível muito menor porque ela tem a síndrome e não a doença, o que seu neurologista sempre nos explica.
Com esse filme eu consegui enxergar o quanto essa doença é cruel, o quanto a degeneração é visível e o quanto a pessoa que sofre tenta, tenta e precisa aprender a viver com as consequências e deficiências.
Michael J. Fox foi um dos maiores e mais famosos atores de Hollywood dos anos 1980 e lá mesmo, no auge de sua carreira, ele descobre que tinha Parkinson.
Primeiro foi algo muito atípico porque como ele mesmo diz, Parkinson é uma doença de “velho” e ele nem tinha 30 anos quando foi diagnosticado.
Depois ele resolve não contar a ninguém e continuar trabalhando o quanto pudesse ao mesmo tempo que ele procurasse todo o tipo de ajuda para tentar melhorar.
Rever a carreira de Fox agora sob a perspectiva dele lutar “calado” contra essa doença horrorosa dá uma perspectiva totalmente diferente à história.
Entender a vida e a família de Fox apesar da fama, do dinheiro e de tudo o que aconteceu mostra o quanto a gente não sabe nada de nada.
Eu sempre fui fã do Michael, desde quando ele explodiu na tv com o Caras e Caretas até o super estrelato com De Volta Para O Futuro e o bando de filmes mais ou menos que ele estrelou na sequência.
À medida que o filme ia evoluindo e Michael ia se soltando e se abrindo, eu só consegui agradecer aos Deuses do cinema pelo documentário em geral e por pessoas tão incríveis como este Marty McFly eterno que resolveu contar sua história e dividir os baixos e principalmente os altos de uma vida maravilhosa.
Long live Michael J. Fox.
NOTA: