Vou começar dizendo que estou absolutamente apaixonado pela atriz Rosy McEwen e vou repetir o que escrevi na minha resenha de Emily: queria muito saber qual é o segredo , qual a água, qual o pó de pirlimpimpim que existem nas ilhas do Reino Unido e que “geram” atrizes tão fantásticas.
Rosy vive Jean, uma professora de Educação Física lésbica na Inglaterra ultra conservadora no 1988 onde o governo Thatcher está para aprovar uma lei que vai estigmatizar a comunidade LGBTQ.
Ela vive no armário onde seus colegas de escola, sua família, seus vizinhos não sabem que ela tem uma namorada incrível, vivida pela também inacreditável Kerrie Hayes, com quem ela passa noites ótimas em bares cada vez mais underground e quando vistas juntas, são apenas boas amigas.
Jean vai se sentindo cada vez mais oprimida a medida que as notícias sobre a tal nova lei não sai do noticiário, o que vai afetando o seu dia a dia inclusive como professora, já que uma de suas alunas aparece em um dos bares que ela costuma frequentar.
O drama quase caótico (no melhor sentido) dirigido pela Georgie Okley, em sua estreia em filmes, é de uma beleza crua e potente, muito a ver com o pós punk urgente da época.
O caminho percorrido pela professora Jean mostra que ela é uma gigante, com todos os percalços e alegrias, todas as surpresas boas e não tão boas criadas por um roteiro acertado criado pela diretora Okley.
E de novo, com o casal principal vivido por 2 atrizes que com certeza a gente vai ouvir falar muito: Rosy McEwen e Kerrie Hayes.
NOTA: 1/2