Em dia de ódio e tristeza ao mesmo tempo, por causa dessa invasão TERRORISTA em Brasília, nada melhor do que eu falar de um horror sobre possessão.
A metáfora é óbvia porque parece que esses terroristas estão possuídos pelo demo, ou sei lá por quem, porque é absurdo os caras fazerem o que fizeram.
Neste filme norueguês, a possessão acontece lá no início do século XX onde um pastor (obviamente) decide construir sua igreja em solo sagrado dos povos originários noruegueses, os Sami.
Esse solo foi tomado por mineradores, que expulsaram os Sami mas prometeram que não tocariam em certa parte da terra, exatamente onde o pastor resolve construir sua igreja.
Ao começarem as escavações, descobrem que lá era um cemitério Sami, lugar sagrado mesmo.
O tal pastor escrotíssimo não só manda continuarem como coloca todas as ossadas encontradas, olha só, dentro de baús e os guarda no porão de sua casa.
Você acha que vai dar ruim?
Dá e muito.
O filme prometia muito, mas o diretor Henrik Martin Dahlsbakken é bem fraquinho.
Apesar da ideia boa e da história com potencial, o roteiro é fraco.
E o que poderia ser um horror de dar medo mesmo, o diretor resolve a partir de um momento dar mais atenção a uma plot de drama óbvio.
Se ele focasse em horror, já que ele dá muitas dicas dos fantasmas, das possessões, o filme seria outro.
E seria bem melhor.
NOTA: