Estreou na Netflix o candidato da Alemanha a uma vaga ao Oscar Internacional, o longo e arrastado Nada de Novo no Front.
Conclusão: um dos preferidos nas listas de apostas não vai nunca chegar a finalista, mais chances para o nosso Marte Um.
O filme não é ruim, mas poderia ter 1 hora a menos na história dos soldados desesperados tentando não morrer no front da Primeira Guerra Mundial onde a França deu uma lavada histórica nos alemães, nesta nova versão do clássico de Guerra.
O problema do filme é que ao invés de se aprofundarem no horror da guerra, resolveram mostrar a fofura e a amizade dos soldados no front e de como eles se fuderam com o descaso e o despreparo do exército alemão.
Eu acho que pensaram que seria uma ideia legal focar na amizade em meio ao desespero, mas não rola.
Depois de filmes tão contundentes sobre os horrores de guerras como O Pássaro Pintado e tantos outros que temos visto ultimamente, um filme desses é quase um desserviço a essa altura do jogo.
Infelizmente pra você que me lê aqui, eu estou cada vez mais chato e preocupado com o papel do cinema no nosso dia a dia.
Eu costuma dizer que tudo é política, do filem que a gente escolhe para não assistir ao serviço de streaming que a gente escolhe não pagar.
Um filme desses que se pretende fofo e que é vendido com uma campanha de marketing gigante dizendo que é uma mistura de 1917 com O Resgate do Soldado Ryan e que não é nem um e muito menos outro, o cinemão alemão (no pior sentido do adjetivo) erra na mosca.
Haja paciência pra mais de 2 horas e meia de uma história tão previsível quanto a contada neste Nada de Novo no Front, que aliás, mais que o nome do filme é a própria experiência, mais do mesmo.
NOTA: 1/2