Se Carter, o novo filme de ação coreano radical da Netflix tivesse 1 hora a menos, seria um marco no cinema de ação.
Mas ao fim de mais de 2 horas assistindo esse delírio violento parecia que eu tava lá no meio e tinha apanhado tanto quanto o espião sul coreano que debanda para o norte no país do ditador Kin.
Melhor que tudo, Carter além de ser um filme de porrada, de ação, de espionagem, é um filme de zumbis.
Tô falando, o filme não para.
O filme é o primeiro que eu consigo assistir com estética de vídeo game, com planos sequências infindos sem corte, cheio de malabarismos nos colocando no meio da ação mesmo.
Por mais cansativo e longo que seja, Carter cometeu o que parecia impossível: fez com que a violência e a contagem de corpos dos filmes do John Wick parecessem brincadeira de criança.
Só por isso o filme já merece ser assistido e a história do quase super herói invencível Carter seja conhecida e contada.
NOTA: